terça-feira, 29 de maio de 2012

Nociva, útil e influenciadora.



   Considero a mídia uma bengala mental onde a população fica sem precisar pensar. O problema é que algumas pessoas absorvem o que vêem sem nenhum senso crítico, e isso é ruim.

   Hoje as pessoas seguem aquilo que “está na moda”, o que é imposto pela mídia: seja um corpo bem definido, ou mesmo através do consumo de produtos de grifes famosas, transformando o seu habito pela busca do desejo e consumo exagerado.

   A parte de modo de pensar/agir é influenciada principalmente pelas novelas, onde muitos jovens se utilizam das informações passadas por elas para escolherem até mesmo uma profissão, ou como agir diante de determinada situação.

   A mídia televisiva talvez seja a mais poderosa influenciadora... Vale lembrar, por exemplo, que em época que o governo mandava e desmandava no que podia ou não ir ao ar só passavam o que os ajudava a influenciar as pessoas a pensar de acordo com a forma de governo.

   Houve ainda, uma outra época em que o Brasil afundou-se em futebol (mandado pelo governo), onde passavam futebol futebol futebol afim de que as pessoas se desligassem dos problemas governamentais do país.

   As pessoas deixam de se satisfazerem com suas próprias vontades para fazer aquilo que é imposto pela mídia, seguem dietas rigorosas, gastam “rios de dinheiro”, fugindo do seu próprio controle. Com isso, gera diversos problemas como doenças, preconceitos além de diminuir sua alto estima e correr o risco de se transformar em uma pessoa que não é.

   Posso concluir afirmando que o homem é sim influenciado pela mídia mesmo, sendo que em sua maioria o indivíduo não percebe ou não reconhece. A mídia influencia na política, nos hábitos, no consumo e no "desconhecimento" de determinados fatos que são importantes para a processo de libertação do homem.

   Particularmente acho esse universo da mídia... charmoso.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Sou feio, mas tenho dinheiro"



   Os bonitos que me desculpem, mas hoje vou falar dos feios, dos mal-desenhados, esquisitos e afins. Porque é sempre melhor falar sobre o problema do que esconder, não é mesmo?

   Posso falar de cadeira, porque nunca fui a Angelina Jolie da sala de aula. E quando você não é a mais bonita você tem três alternativas: 1) tenta ser a mais feia (e aí você compreende melhor o surgimento de tribos urbanas como os punks, góticos, darks e, mais recentemente, os emos); 2) tenta usar um monte de artifícios, roupinhas descoladas e acessórios da moda para compensar a feiúra (e acaba se tornando a mais cafona); ou enfim você tenta ser a mais simpática, a mais prestativa, a mais amiga (e fazer com que sua beleza interior compense o desarranjo externo). Eu escolhi a terceira.


   Mas o fato é que ser feia, ou não ser bonita/linda/sexy/atraente, é duro. Sempre vem um com uma piadinha, porque na fila da feiúra você entrou duas vezes, e Deus quando perguntou quem queria ser feio você fez um escândalo pra ser reparada. E já que estamos falando no todo poderoso, parafraseando o Armandinho, Deus quando te desenhou estava sem borracha… Mas o que importa é ter saúde, não é mesmo?


   Chega a ser engraçado, mas ser feia te faz desenvolver um lado mais justiceiro e prático da vida. Falo isso porque acredito que não há preconceito maior do que aquele contra os feios. Porque imaginem vocês, leitores, uma seleção de emprego para um cargo de atendente em alguma butique dessas finas. Você tem duas candidatas: uma branca feia de doer e, concorrendo com ela, a afro-descendente linda Camila Pitanga. Todas são inteligentes, estudadas e possuem experiência. Vai haver preconceito aqui? Sim. Contra a feia. Ou vocês duvidam?


   Então sejamos justos, o Vinícius estava correto, beleza é fundamental. Todo mundo considera. E a nós feios, cabe uma esperança: trabalhar e ficar rico. Porque o dinheiro, ele sim, resolve esse mal. É como já fala aquele ditado “não existe gente feia, existe gente pobre.” Pro rico é mais fácil, uma plástica aqui, uma lipo ali, ergue aqui um pouquinho, puxa mais aqui do lado…e por aí vai. A Carla Peres ta aí pra provar. Vejam o antes e o depois dela. Parece milagre de São Roque Santeiro! E por incrível que pareça, ninguém usa o argumento "Sou feio, mas tenho dinheiro". Prefere se iludir -ou tentar se iludir-, achando que nasceu uma obra de arte. Ah, se não existissem os bons e caros cirugiões...